segunda-feira, 28 de março de 2011

Brincando com a luz

Fotografar é colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração.”

Henri Cartier-Bresson


Para fazer uma boa fotografia é necessário ter um bom foco de luz.

Luz ambiente, luz de flash, luz de estúdio, luz de vela, luz do sol.

Dependendo da foto você precisará de muita, média ou pouca luz. Mas como conseguir essa luz? É brincando que se aprende.

Montei meu próprio estúdio (um lençol e uma peça) no quarto de minha irmã, por ser mais escuro, escolhi o objeto a ser fotografado (imagem da Sagrada Família) e utilizei o flash da câmera, a lanterna do celular e uma vela como fonte de luz. Posicionei a câmera e fotografei. Olhe o resultado:


Foto com Flash / Foto sem flash e pouca luz
Luz de Lanterna


Luz de Vela


Depois de tanto me empolgar para tirar as fotos com direcionamentos diversos da luz, pude perceber que o mais importante para uma foto sair bonita e reflexiva é a luz que vem de dentro.

De dentro do coração do fotógrafo que analisa o ambiente, a luz e consegue captar o momento ímpar...





domingo, 20 de março de 2011

A fotografia em minha vida II

Voltar ao passado sempre é bom. E quando me bate aquela saudade, que aperta o peito e dá um nó na cabeça para lembrar os detalhes, só penso em correr logo para as fotos que marcaram aqueles momentos que infelizmente não voltam mais, mas que felizmente foram registrados pela câmera fotográfica.

Essa ‘danada’ da máquina que é capaz de capturar as imagens do nosso cotidiano e nos transportar ao passado e relembrar velhos tempos sempre esteve presente em minha família. Ao voltar aos poucos álbuns que, diga-se de passagem, são guardados a sete chaves, vejo fotos que nem imaginava existir na minha vida e que só através desse trabalho da professora Alene, me transportei através do ‘álbum do tempo’ para minha infância.

Minha vida foi registrada nos meus álbuns de fotos detalhadamente. A cada mês completado era mais uma foto, tudo registrado, a gravidez de minha mãe, o recém nascido (eu), o primeiro banho, o engatinhar, os primeiros passos, as brincadeiras, aniversários, férias... E para minha surpresa, até uma foto nu, que me deixa super envergonhado. Quando perguntei a minha mãe o porquê, ela respondeu dizendo que era uma tradição familiar e pude ver isso pessoalmente quando minha prima me liga pedindo a câmera emprestada para tirar foto da filha recém nascida que acabava de tomar banho. Dá para acreditar?

O fotógrafo sempre era meu pai, por isso a presença dele nas minhas fotos é rara, talvez não gostasse tanto de fotos. Também contratávamos o fotógrafo para os eventos mais marcantes como batizados, aniversários, bodas. Depois de algum tempo eu e meu irmão conhecemos a máquina fotográfica, posso confessar que as primeiras fotos não saíram tão boas assim, mas foi o suficiente para desperta o desejo de fotografar.

Hoje, na era digital, não temos mais o costume de revelar fotos. Minha irmã abusou tanto os meus pais, que eles acabaram comprando uma máquina digital, a partir desse dia todas as fotos são arquivadas numa pasta do computador ou compartilhadas com amigos e familiares em redes sociais e assim como os antigos álbuns sempre são lembrados quando a saudade aperta.

A fotografia em minha vida I