segunda-feira, 6 de junho de 2011

É hora de dar tchau?

“Está chegando a hora. É hora de partir. Me dá uma dor no peito. Ter que ir embora e te deixar aqui.” Terra Samba

Quase finalizado a matéria de Fotojornalismo da professora Alene, agora somos convidados a fazer uma auto-avaliação, o que foi bom, o que poderia melhorar essas coisas necessárias para nosso bem estar.

Fazendo as postagens super atrasadas no meu blog, comecei a revisar tudo que eu vi nesse semestre sobre o fotojornalismo e não foi pouca coisa. Debato-me com muito conhecimento, com vários tipos de fotos que foram feitas com conhecimento técnico. Lembro agora de Barthes comenta em seu livro A Câmera Clara, que não conheceu a foto sob a perspectiva do fotógrafo, uma vez que não chegou a entender aquela emoção, pois não bastava ter uma câmera fotográfica, o autor defende que é necessário que haja o domínio da técnica.

Posso dizer que graças a essas aulas de fotojornalismo, com todo seu conteúdo eu ultrapassei Barthes em alguma coisa. Eu conheci a foto sob a perspectiva de um fotógrafo, ou melhor, eu conheci a foto sob a perspectiva de uma fotógrafa – Alene. Creio que hoje quando vou fotografar algo, sempre recorro aos conhecimentos adquiridos para realizar essa fotografia.

Hoje, assim como Barthes, creio que todos os nobres colegas acadêmicos vêem a fotografia como uma aventura, é como se cada um, em sua mente, colocasse uma legenda na foto, colocasse o nosso pensamento a imaginar o que deve ser a representação dessa foto, se é ético ou moral ter tirado aquela fotografia.

Essas são as duas vias da fotografia. Cabe a mim escolher, submeter seu espetáculo ao código civilizado das ilusões perfeitas ou afrontar nela o despertar da intratável realidade.” (BARTHES, p. 175) Através da lente da câmera, conheci um novo mundo. Essa é a minha avaliação para a matéria de Fotojornalismo.

Última atividade

“Minha fotografia é resistência da memória.” Araquém Alcântara

Nesse trabalho era o agora ou nunca. Tivemos que fazer as fotos com os últimos princípios de composição da fotografia. Foram três fotos solicitadas, a primeira deveria ser uma foto macro de um objeto com rugosidade ou que apresentasse a textura aparente do objeto, a segunda deveria ser no padrão – objetos que se repetem - e uma terceira foto que representasse uma fusão. Para fazer as fotos fomos fazer um passeio dentro de um supermercado, onde era mais fácil encontrar as duas primeiras fotos, o difícil foi fazer a foto de fusão. Mas como devemos cumprir a missão, fizemos de acordo com o possível.

F: 3.2, Shuter: 25, ISO: 200

F:5.0, Shuter: 10, ISO: 200

O trabalho consistia também em fotografar os objetos em movimento, com o tempo/velocidade abaixo de 15 avos de segundo. O que é isso? Para entender melhor, tem que começar a dividir os segundos. Isso dá um trabalho, tem que ficar parado, quase sem respirar e ter o apoio dos braços para tirar essas fotos. Nessa eu infelizmente não fotografei (por motivo de força maior), mas para não deixar meus blogueiros sem uma noção, escolhi as fotos de minha colega Nayá – uma das melhores que eu achei – para exemplificar e satisfazer a todos. Para fazer a tarefa, a câmera foi programada em ISO 125 e f/8.0 e foi variado o tempo.


1/4 s

1/8 s

1/13 s

Conotação da imagem

“A fotografia é uma forma de ficção. É ao mesmo tempo um registo da realidade e um auto-retrato, porque só o fotógrafo vê aquilo daquela maneira.” Gérard Castello Lopes

Nessa atividade tivemos que fazer uma composição de um quadro fotográfico que expresse alguma emoção. Saímos em grupo para fazer as fotos e servimos de modelo para a foto de cada pessoa do grupo. Na composição um olhar sentimental a bandeira do Brasil – símbolo da nossa nação. Utilizei o Plano Geral (PG) como enquadramento, regra dos terços, foco geral.

“Brasil: ame-o ou deixe-o”

Destaque de elementos

“Ao fotógrafo é concedido o mesmo êxtase criativo das artes, porém apenas por uma fração de segundo.” Desconhecido

Essa atividade consistia em fazer três fotos destacar os elementos vivo, móvel e fixo. As fotos foram feitas utilizando regra dos terços e plano conjunto. Por estar chovendo muito nesse dia, houve um pouco de dificuldade. Mas o que um aluno de Alene não é capaz de fazer para ter essas fotos? Fui para o pátio da faculdade e fizemos o trabalho.

Para esse trabalho, escolhi como composição da cena fotográfica minhas colegas na correria para compor o elemento vivo; para o elemento móvel fotografei a bicicleta de CD Lanches que estava na porta da lanchonete e para finalizar com o elemento fixo, destaquei as prateleiras da biblioteca da faculdade.

Alunas discutem como fazer o exercício de fotojornalismo

CD Lanches investe no ‘lanche móvel’

Biblioteca do CAHL – livros para construir um novo mundo