“Está chegando a hora. É hora de partir. Me dá uma dor no peito. Ter que ir embora e te deixar aqui.” Terra Samba
Quase finalizado a matéria de Fotojornalismo da professora Alene, agora somos convidados a fazer uma auto-avaliação, o que foi bom, o que poderia melhorar essas coisas necessárias para nosso bem estar.
Fazendo as postagens super atrasadas no meu blog, comecei a revisar tudo que eu vi nesse semestre sobre o fotojornalismo e não foi pouca coisa. Debato-me com muito conhecimento, com vários tipos de fotos que foram feitas com conhecimento técnico. Lembro agora de Barthes comenta em seu livro A Câmera Clara, que não conheceu a foto sob a perspectiva do fotógrafo, uma vez que não chegou a entender aquela emoção, pois não bastava ter uma câmera fotográfica, o autor defende que é necessário que haja o domínio da técnica.
Posso dizer que graças a essas aulas de fotojornalismo, com todo seu conteúdo eu ultrapassei Barthes em alguma coisa. Eu conheci a foto sob a perspectiva de um fotógrafo, ou melhor, eu conheci a foto sob a perspectiva de uma fotógrafa – Alene. Creio que hoje quando vou fotografar algo, sempre recorro aos conhecimentos adquiridos para realizar essa fotografia.
Hoje, assim como Barthes, creio que todos os nobres colegas acadêmicos vêem a fotografia como uma aventura, é como se cada um, em sua mente, colocasse uma legenda na foto, colocasse o nosso pensamento a imaginar o que deve ser a representação dessa foto, se é ético ou moral ter tirado aquela fotografia.
“Essas são as duas vias da fotografia. Cabe a mim escolher, submeter seu espetáculo ao código civilizado das ilusões perfeitas ou afrontar nela o despertar da intratável realidade.” (BARTHES, p. 175) Através da lente da câmera, conheci um novo mundo. Essa é a minha avaliação para a matéria de Fotojornalismo.